“Jantar Inteligente” é uma expressão que o filósofo Luiz Felipe Pondé (professor da PUC, São Paulo) resgata como a “versão contemporânea das festas luteranas na Dinamarca do século XIX” para escancarar a superficialidade das conversas que são assuntos da atualidade.  Ele diz: “Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta” (VEJA, 13 de julho de 2011).  Por isso a conversa gira em torno da consciência ambiental, da preocupação com a saúde e o corpo, dos lançamentos de novos carros, d.

Já que o jantar inteligente foi criticado pelo filósofo luterano Kierkegaard, que tal colocar à mesa para amargar a digestão um de seus pensamentos existenciais: “todos estão desesperados, uns sabem outros não; melhor é saber!” Aí mais claramente pode-se olhar no espelho da Lei e ver o demônio que há no interior humano, a ponto de a Escritura declarar: “não há justo, nem um sequer… pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.10 e 23).

E se sobrar um cantinho dá para colocar na mesa a propaganda ateísta lançada em Porto Alegre na semana passada, transformando-a na primeira capital brasileira a exibir outdoors de uma campanha de mídia sobre ateísmo. Por que Porto Alegre e não Meca? Por que “mito hidu”, “mito egípcio”, “mito palestino”, e não um “mito islâmico”?  Como disseram na campanha que “a fé não dá respostas, só impede perguntas”, perguntar não ofende!

Um jantar inteligente, porém, precisa ter no cardápio a voz de alguém que veio de fora do mundo e nos garantiu com sua morte e ressurreição: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14.6. Jesus, não o “mito palestino”, mas o Verbo que se fez carne tem autoridade para afirmar: “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (João 8.36).  “Onde aumentou o pecado, a graça de Deus aumentou muito mais ainda” (Romanos 5.20).

Portanto, em matéria de fé ninguém tem o direito de nos obrigar a crer ou descrer.  Vivemos em Cristo pela fé e no próximo pelo amor, com a liberdade de amar até mesmo os ateus militantes.

Edgar Lemke

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