Enquanto estamos no caminho da fé naquele que é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), somos desafiados a atitudes de amor que trazem esperança aos desesperados, abraçam os abandonados, erguem os caídos, alimentam os famintos, libertam os escravos do pecado, dão vida plena aos que estão morrendo.
É palavra toca nossos corações e, segundo o apóstolo Paulo, nos transformam (metamorfóo) por meio de uma completa mudança da mente” (Romanos 12.2) para conhecer e viver a vontade de Deus.
Estamos nos preparando para os 90 anos com o desafio de sermos instrumentos de Deus para o Evangelho do Salvador Jesus chegar às gerações que vêm. Agora é a vez de, com alegria e gratidão, dizer como o salmista: “Como eu amo o teu Templo, ó Senhor Todo-Poderoso! Como eu gosto de estar ali!” (Sl 84.1,2).
Além do trabalho que dá, será preciso a assessoria do Espírito Santo através do Evangelho de Jesus Cristo e o cuidado constante no uso das qualidades que Deus dá na produção desse cardápio especial. Aí é só saborear! “Se vocês fizerem isso, jamais abandonarão a fé e assim receberão todo o direito de entrar no Reino eterno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1.10,11).
Deus deu dons diferentes às pessoas e ensinar é um deles. Por isso o apóstolo Paulo diz: “o que ensina dedique-se ao ensinar” (Rm 12.7). Feliz dia do Professor!
E tão certo quanto Jesus ressuscitou dos mortos, não há dúvida de que o pastor tem a habilidade e a vontade de fazer essa missão de resgate funcionar. E com a mulher dentro de casa, há ainda mais certeza de que ela encontrará aquela moeda. Ela conhece cada rachadura nas tábuas do piso e cada fenda nas paredes. Essa casa é o domínio dela. Ela é dona disso, como Jesus é o Senhor do céu e da terra. Essa moeda, em seu domínio, tem zero chance de ficar perdida. Nesses personagens, Jesus nos mostra como é Deus. Ele encontra o perdido. É só uma questão de tempo.
Portanto, um recado aos pais e aos filhos: nós, pais, devemos estar com um pé no céu, pela fé em Jesus, e outro pé na terra para acompanhar os filhos nos caminhos da vida para lhes dar o céu; os filhos devem considerar os pais como representantes do Pai Celeste na terra, serem respeitosos e honrá-los. Estas atitudes fazem bem às famílias e impedem as atrocidades que acontecem quando cada um quer ser dono do próprio nariz e fazer o que lhe vem à cabeça.
Hoje há muita gente ferida por assaltos que desgraçam famílias, destroem carreiras, machucam vidas. Nos assustamos com o tamanho da crueldade que gente muito bem instruída é capaz de cometer. São milhares de pessoas quase mortas precisando de alguma ajuda. Nós, embora correndo o risco de sermos assaltados também, precisamos ser os bons samaritanos: limpar suas feridas, cuidar deles, falar-lhes do Salvador Jesus que, na verdade, é o nosso Bom Samaritano que veio do céu para curar-nos das nossas culpas e levar-nos de volta à casa do Pai Celeste.
O recomeço é uma oportunidade porque a justiça de Cristo nos envolve ao ponto de sermos chamados de santos. Por isso não podemos nos cansar desses novos recomeços. Lutero aconselha: "Por isso considera o batismo como tua vestimenta cotidiana, em que sempre deve andar, para que todo tempo se encontre na fé e em seus frutos, a fim de subjugar o velho homem e crescer no novo”. Bom recomeço.
A nossa vida começa em Deus, que nos criou, é renovada em Cristo, que nos salvou e iluminada no Espírito Santo, que nos santifica. No batismo fomos trazidos para dentro do nome de Deus. Ele não abandona os seus filhos, mesmo que estes tenham insistido em viver longe dele e ofendê-lo com uma vida de desconsideração. Mas ele se lembra de nós e, com sua Palavra, nos chama de volta para si. Ele quer que o nosso destino final seja em sua eterna companhia.