Os hotéis da Serra Gaúcha estão com suas reservas esgotadas para o feriado de Corpus Christi nessa quinta feira, 03 de junho. O feriado é concorrido e eu fiquei pensando se não seria interessante dar umas pinceladas sobre o significado desse feriado, até porque muitos sequer sabem o sentido dessas palavras em latim.
Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa católica, celebrada em razão de sua compreensão das palavras de Jesus por ocasião da instituição da Ceia: “Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”. Os católicos ensinam a doutrina da Transubstanciação desde o Concílio Lateranense de 1215 (e reafirmada no Concílio de Trento, 1545-1563). Segundo esse entendimento, com as palavras da instituição proferidas pelo sacerdote devidamente ordenado, pão e vinho são transformados em corpo e sangue de Cristo, mesmo que continuem retendo sua aparência e suas qualidades naturais. Desta forma, a hóstia consagrada é o Corpo de Cristo.
Portanto, a origem da solenidade de Corpus Christi remonta ao Século XIII. Sentindo a necessidade de realçar a comprensão do “Cristo todo” no pão consagrado a Igreja Católica instituiu esta festa em 11 de agosto de 1264 (pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’). A ênfase na humanidade de Cristo contida na doutrina da Transubstanciação influenciou profundamente a piedade das pessoas que, não compreendendo a missa, se fixaram na contemplação, popularizando as procissões.
Nós, cristãos luteranos, não celebramos esta solenidade porque temos outra compreensão das palavras de Jesus. Ensinamos a Presença Real ou Sacramental de Cristo na Ceia, isto é, “que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão presentes na ceia sob a espécie do pão e do vinho e são nelas distribuídos e recebidos” (Confissão de Augsburgo, Art.X). Esta é a compreensão do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.26-28, sobre as palavras de Cristo “Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”.
A ênfase luterana não está no sacerdote que consagra os elementos, mas em Cristo e sua palavra “dado e derramado em favor de vós para remissão dos pecados” e quem crê nessas palavras tem o que elas expressam.
Não fosse o perigo de idolatrar a hóstia devido uma compreensão que não tem suporte bíblico, até que as procissões poderiam ser uma boa estratégia evangelistica no sentido de divulgar Cristo ao mundo, pois a mídia dá grande destaque às procissões populares.
Eu fico apenas com o feriado, sem ter reservado hotel algum na Serra Gaúcha.

Os hotéis da Serra Gaúcha estão com suas reservas esgotadas para o feriado de Corpus Christi nessa quinta feira, 03 de junho. O feriado é concorrido e eu fiquei pensando se não seria interessante dar umas pinceladas sobre o significado desse feriado, até porque muitos sequer sabem o sentido dessas palavras em latim.

Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa católica, celebrada em razão de sua compreensão das palavras de Jesus por ocasião da instituição da Ceia: “Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”. Os católicos ensinam a doutrina da Transubstanciação desde o Concílio Lateranense de 1215 (e reafirmada no Concílio de Trento, 1545-1563). Segundo esse entendimento, com as palavras da instituição proferidas pelo sacerdote devidamente ordenado, pão e vinho são transformados em corpo e sangue de Cristo, mesmo que continuem retendo sua aparência e suas qualidades naturais. Desta forma, a hóstia consagrada é o Corpo de Cristo.

Portanto, a origem da solenidade de Corpus Christi remonta ao Século XIII. Sentindo a necessidade de realçar a comprensão do “Cristo todo” no pão consagrado a Igreja Católica instituiu esta festa em 11 de agosto de 1264 (pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’). A ênfase na humanidade de Cristo contida na doutrina da Transubstanciação influenciou profundamente a piedade das pessoas que, não compreendendo a missa, se fixaram na contemplação, popularizando as procissões.

Nós, cristãos luteranos, não celebramos esta solenidade porque temos outra compreensão das palavras de Jesus. Ensinamos a Presença Real ou Sacramental de Cristo na Ceia, isto é, “que o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo estão presentes na ceia sob a espécie do pão e do vinho e são nelas distribuídos e recebidos” (Confissão de Augsburgo, Art.X). Esta é a compreensão do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.26-28, sobre as palavras de Cristo “Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”.

A ênfase luterana não está no sacerdote que consagra os elementos, mas em Cristo e sua palavra “dado e derramado em favor de vós para remissão dos pecados” e quem crê nessas palavras tem o que elas expressam.

Não fosse o perigo de idolatrar a hóstia devido uma compreensão que não tem suporte bíblico, até que as procissões poderiam ser uma boa estratégia evangelistica no sentido de divulgar Cristo ao mundo, pois a mídia dá grande destaque às procissões populares.

Eu fico apenas com o feriado, sem ter reservado hotel algum na Serra Gaúcha.

Edgar Lemke

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