A JELB faz 85 anos e, mais uma vez, os jovens do nosso distrito se reúnem para competir e jogar vôlei. O mundo lá fora já é tão competitivo, será que é mesmo necessário trazer uma competição dessas para dentro da vida da igreja? Analisando esses campeonatos, cheguei à seguinte conclusão: quando deixamos de lado o placar e damos importância aos “três toques”, a competição dá lugar à cooperação.
Primeiro, temos aquele jogador que recebe o saque forte e faz de tudo para deixar uma bola fácil para o levantador. Ele tem que ser rápido, ter reflexos e saber antecipar uma situação. Esse é aquele jovem, que, na vida da igreja, está sempre preparado para o pior. É aquele que sabe que fortes pancadas virão e que está sempre bem posicionado biblicamente para encará-las.
Um versículo para esse poderia ser: Quem ouve os meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que
construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. (Mt 7.24,25)
Alguém tem que levantar a bola de um jeito que fique fácil pro ataque cortar. Às vezes, a função do levantador é de ir buscar a bola lá perto da torcida porque o primeiro toque não veio tão redondo. Um bom levantador não precisa ter apenas técnica de levantamento, visão, criatividade e velocidade, mas, acima de tudo, perseverança. Ele não pode desistir de ir atrás das bolas
supostamente “perdidas”. Esse é aquele cristão não desiste nunca. É aquele que quando a peteca parece estar caindo, ele não reclama da defesa, mas vai atrás de novas possibilidades. Ele é um jovem que segue o exemplo de Cristo e está ali mais pra servir do que pra ser servido. É um dos mais humildes do time e o versículo para esse poderia ser as próprias palavras de Jesus: Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros (Mt 23.22).
E por último, vem o ataque, a mão de pilão, o cortador. O jogador que consegue desviar do bloqueio ou explorá-lo. Que quando necessário ao invés da força usa uma deixadinha. Muitas vezes, esse é aquele jovem que chama a responsabilidade sobre si. Na seleção, esses são geralmente os mais badalados, tipo: Giba, Tande, Giovane, Dante, Ana Moser, Paula Pequeno…
Esse é aquele jovem, que embalado pelo Espírito Santo, não se envergonha de ser cristão e passa a bola pro outro lado da rede. É aquele que pode dizer como o apóstolo Paulo, um dos maiores cortadores da seleção de Jesus Cristo: Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus (Romanos 1.16).
Durante 85 anos, o único técnico que a JELB teve foi Deus Espírito Santo, e esse não pode ser demitido quando o placar parece não estar favorável. Nos “três toques” percebemos como a competição exige uma cooperação. Ali vemos os detalhes do jogo: a motivação, os elogios, a perseverança, a palavra de consolo, o comprometimento. Nossos jovens não estão apenas representando sua juventude, mas estão jogando no time de Cristo, usando seus dons e talentos para buscarem, levantarem e passarem a bola pro outro lado. Que bola? A palavra de Deus que quando vai, jamais volta vazia.
Nosso técnico não deixa a nossa bola cair, gurizada! Feliz Aniversário, JELB!
Otto Neitzel

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