Infelizmente a guerra está às nossas portas, novamente. Os ataques russos sobre os ucranianos têm enchido as redes sociais e as páginas de notícias com fotos de feridos, mortos e destruição… verdadeiros rumores sobre guerra. Não demorou muito para que muitos cristãos falassem que isso é sinal de que o mundo está acabando. No entanto, é bom lembrarmos das palavras de Cristo em Mateus 24.6-8: “Não tenham medo quando ouvirem o barulho de batalhas ou notícias de guerras. Tudo isso vai acontecer, mas ainda não será o fim. Uma nação vai guerrear contra outra, e um país atacará outro. (…) Essas coisas serão como as primeiras dores de parto.”

Mas será que esse conflito não pode mesmo ser visto como um sinal do fim dos tempos? Bem, a resposta é sim. Mas não simplesmente “sim” como se esse fosse o sinal derradeiro da volta de Jesus. É um “sim” para o fato de que toda guerra é sinal de que a humanidade se encaminha para o seu fim aqui neste mundo. Mas esta guerra russa não é um sinal maior do que foi a Segunda Guerra Mundial. Por sua vez, esta última não foi maior do que a Primeira Grande Guerra ou outros tantos conflitos anteriores.

A verdade é que desde que Jesus Cristo cumpriu sua missão no calvário, nós estamos nos Tempos do Fim. Tempo em que vivemos sob a Graça de Deus. Tempo em que temos a oportunidade de levar o Evangelho a mais pessoas para consolá-las com a esperança da salvação. Por isso, quando Jesus diz estas palavras que Mateus registrou, Ele não o faz para que o ser humano passe a tentar “mapear” quando Ele retornará, mas as usa como um alerta para que fiquemos firmes e vigilantes, aproveitando os nossos dias com sabedoria e responsabilidade.

Contudo, isso não quer dizer que devamos ficar impassíveis e frios diante de todo o sofrimento do povo ucraniano e todos aqueles que são afetados por guerras. Se não podemos oferecer auxílio de maneira concreta, podemos auxiliá-los com nossas preces e orações. Se não podemos parar este conflito que se iniciou, podemos ser pacificadores em nossos convívios diários. Por isso, para encerrar esta devoção, convido-os para orarmos:

Bondoso Pai Celestial, és Deus de paz e queres que todos vivam em tranquilidade e harmonia. Pedimos-te que acabes com os planos de pessoas que promovem a discórdia e a violência. Quebra o arco e despedaça a lança dos que gostam da guerra. Segundo a tua vontade, acaba com todos os conflitos para que vivamos em paz.

Ensina-nos a examinar o próprio coração e reconhecer que a natureza humana é perversa, pois está inclinada ao ódio, à inveja e à maldade. É do nosso coração que procedem as guerras. Ajuda-nos, por meio da Palavra e do Espírito a sufocar o mal que produz toda discórdia, para que, no que depender de nós, tenhamos paz com todas as pessoas.

Acima de tudo, porém, suplicamos-te que despertes em nós o verdadeiro zelo pela pregação do Evangelho, que é o único meio de dar às pessoas a paz que o mundo não lhes pode oferecer. Lembra-nos sempre das palavras de Jesus: ‘Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.’ Senhor, tu que ouves as orações, atende-nos por Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém

(Oração extraída do livro: “Culto Luterano – Liturgias e Orações”).

Jordan Gowert Madia

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