Jesus está no templo, sentado num lugar estratégico diante da caixa de ofertas observando como o povo lançava ali o dinheiro, quando uma viúva pobre se aproxima e lança duas pequenas moedas (Mc 12.42). Jesus vê, neste gesto, um fato importante e chama os discípulos para uma lição que jamais deveriam esquecer.

Esta viúva era muito pobre e vítima da exclusão social na época. Sua oferta era pequena demais para ser contabilizada, mas aos olhos de Jesus tinha um valor incomparável. Ao dar voluntariamente tudo o que ela tinha, Jesus enxergou a confiança autêntica e sincera desta pobre viúva e concluiu: “— Em verdade lhes digo que esta viúva pobre lançou na caixa de ofertas mais do que todos os ofertantes. Porque todos eles deram daquilo que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” (Mc 12.43).

Sem dúvida, foi uma oferta em dinheiro bem fora da curva. Se existiu uma pessoa no tempo de Jesus que deveria ser orientada a não ofertar para a igreja era essa viúva. Ela deveria ser ajudada pela igreja e, no entanto, oferta todo o seu sustento. Mas o fato de dois dos evangelhos narrarem o episódio quer nos trazer lição importante sobre a oferta para não ficarmos fora da curva no lado oposto.

Aí vem a questão: onde encontrar força para colocar em prática esta lição da administração cristã? A maior e melhor oferta é aquela que vem de um coração espontâneo e sincero para com Deus, que confia na misericórdia dele. A oferta é uma resposta da fé ao amor de Deus. Ela brota da alegria de sabermos que somos filhos de Deus e amados por Cristo. Batismo, Santa Ceia, perdão, esperança, vida, salvação! Tudo é de graça. Além do mais, tempo, dons, oportunidade, emprego, aposentadoria… tudo faz parte das dádivas de Deus.

A viúva pobre perdera marido e sustento, mas Deus era seu amparador em meio às perdas que a acompanhavam. Nele ela achava conforto e consolo. Havia fé e gratidão a Deus pela salvação e proteção. Ao reconhecermos as dádivas que Deus nos dá e nossa dependência dele, fica mais fácil separarmos uma parte dos nossos ganhos e ofertarmos regularmente. A vida da igreja estará vinculada ao nosso trabalho do dia a dia, demonstramos nossa gratidão com ações de graça e nossa congregação poderá cumprir suas responsabilidades.

Edgar Lemke

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