Nesta semana comemoramos com um lindo festival o Domingo da Santíssima Trindade, uma data muito importante para os cristãos. E quem assistiu ao Festival da Santíssima Trindade, percebeu que demos destaque especial ao Credo Atanasiano, um dos três Credos Ecumênicos que confessamos. No entanto, não podemos esquecer da importância dos outros dois, especialmente do Credo Apostólico, que é o que mais usamos em nossos cultos. Assim, vamos dedicar um pouco mais de atenção a ele nesta breve reflexão.

Bem, “credo” é uma palavra do latim que significa “creio”, ou seja, em nosso culto, é o momento que sempre chamamos de “Confissão de Fé”. Tanto é assim que o Credo Apostólico inicia com a palavra “creio”. À exemplo do companheiro Credo Atanasiano, o Apostólico também tem divergências sobre sua autoria, já que ele não foi escrito pelos apóstolos, mas é de alguns séculos mais tarde.

Porém, mesmo que não tenham sido os apóstolos os escritores desse Credo, ainda assim é a mesma fé que eles possuíam. Por isso, podemos considerar que este nome seja, na verdade, uma “homenagem” aos apóstolos que difundiram a fé cristã durante o primeiro século da nossa Era. Logo, poderíamos entender esse nome mais ou menos assim: “Creio naquilo que os Apóstolos Confessavam”.

E uma das coisas mais relevantes em usarmos esse Credo em nossos cultos é justamente essa: o que professamos hoje não é algo que surgiu ontem. É algo muito antigo, significativo e profundo. Diante de uma sociedade em constante mudança, com filosofias que surgem e são abandonadas rapidamente, é consolador saber que, mesmo que aquilo que cremos tenha atingido sua plenitude há dois milênios, até hoje permanecemos firmes nessa mesma fé e esperança.

Outro fato muito significativo que ocorre por usarmos o Credo Apostólico (ou os demais Credos) regularmente é de que não estamos sozinhos ao proferirmos as palavras contidas no nele. Ao contrário, toda a cristandade que tem por belo hábito confessar sua fé nas palavras deste credo, se une na verdade bíblica daquilo que cremos sobre o Pai, Filho e Espírito Santo. Então, este Credo nos lembra do passado e nos prende a ele, mas também nos faz olhar ao redor hoje, percebendo que a nossa fé, embora individual, não é algo individualista. Ela não deve nos fechar em nós mesmos, mas nos leva a olharmos para o lado desejosos de encontrar irmãos que compartilham esta mesma fé.

Além do mais, no nosso dia-a-dia, podemos nos lembrar deste Credo como uma oração. Ou ainda, encontrar consolo no fato de que o Pai, Criador de todas as coisas teve um amor tão grande por nós que enviou o seu Filho Jesus Cristo, que morreu sob Pôncio Pilatos, mas que no terceiro dia ressuscitou dos mortos, que subiu aos Céus e lá ele intercede constantemente por nós junto ao Pai. Lembremos, também, que Jesus não nos deixou sozinhos aqui neste mundo, mas enviou o Espírito Santo, o Consolador, que nos leva a enxergarmos este amor de Cristo em nossas vidas e nos une em uma só Igreja que espera pelo dia que seremos ressuscitados com nosso corpo para uma vida eterna ao lado de Deus e daqueles que amamos e partiram na fé.

“Obrigado, Deus, por nos preservar nessa esperança”. Amém

Jordan Gowert Madia

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