E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. To- dos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam…no templo, partiam pão…e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” Atos 2.42-47

Assim era a vida dos primeiros cristãos no primeiro pós Páscoa. Bonito, né? Nós, cristãos também estamos no pós Páscoa passados quase dois mil anos. Como vivemos? Como nos envolvemos? Vemos a ação de Deus em nosso meio como viam os primeiros cristãos?

Quero crer que sim! Vemos e vês a ação de Deus. Até porque do contrário não estarias lendo esta devoção cristã. Considerando esta verdade, como cristãos podemos, e é um privilégio, “permanecer na doutrina dos apóstolos”. Até porque ela não era sua. Mas fruto da manifestação amorosa de Deus que em Cristo deu outro significado à Páscoa. Selando com seu sangue a nova aliança conosco, que pela fé cremos em Jesus Cristo como nosso único e suficiente salvador. Fé criada em nós pelo Espírito santo. Que bom termos essa doutrina na qual perseverar.

Também vemos o aspecto da comunhão. Aqui temos a comunhão naquele aspecto que estamos privados pela impossibilidade de congregar, ao menos não recomendável em grande número. E também na comunhão pensando na Santa Ceia (o partir do pão). Desta também estamos privados devido à pandemia. Embora saibamos que pelo Batismo e Palavra temos Cristo completo em nós. Mas também podemos receber a Ceia, fazendo nossa inscrição para estar no Culto presencial. E, ou, solicitar a visita do Pastor para suprir essa impossibilidade momentânea.

Temos ainda os olhos abertos às necessidades do próximo. A importância da Ação Social, que tanto fez em 2020 também está se esforçando para fazer em 2021, com algumas iniciativas já executadas. Graças a Deus por isso! Graças a Deus pelas ofertas na comunidade, que destina parte para estas ações, bem como as ofertas específicas para essas ações. Quando vemos nossa oferta nessa dimensão, cresce sua relevância. Embora Deus sempre faça uso relevante do nosso ofertar, seja muito ou pouco. Aliás, aqui não há pouco ou muito. Há, creio eu, o esforço e comprometimento de cada um para bem ofertar, segundo suas possibilidades, conforme as bênçãos de Deus. Do contrário, ofertando muito ou pouco seriamos maus ofertantes. Hoje, com sua oferta Deus busca manter o trabalho. Amanhã Deus proverá outros para ofertar e manter essa obra chamada Congregação da Cruz.

Mas tudo isso é em vão se ignorarmos que Deus está presente em todos estes viveres e afazeres da Igreja no pós Páscoa atual. Lembremos do que diz o texto quanto ao resultado da sua perseverança, do seu partir do pão, da sua comunhão, da sua preocupação com os excluídos: “o Senhor ia acrescentando ao grupo aqueles que iam sendo salvos”. E hoje, nós somos os salvos, acrescentados, por causa daquele momento de perseverança e da presença e condução de Deus na vida da sua igreja.

Então, vivamos este pós Páscoa Firmados em Cristo, a luz de Atos. Certos de que somos igreja de Cristo. E de que Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna para todos que nele crerem. E todos mais que o Senhor vier a acrescentar na vida da sua Igreja, na vida da CEL da Cruz, da CEL da Paz, da AELCA, do Ponto de Missão Jesus é a Aliança, da IELB. Amém.

Pastor José Daniel Steimetz

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