Assim também é a minha palavra: ela não volta para mim sem nada/vazia, mas faz o que me agrada fazer e realiza tudo o que eu prometo.” Isaias 65.11

Há uma frase atribuída a Confúcio, filósofo (551-479aC) que diz: “palavras convencem, exemplos arrastam.” Creio que ele desejava destacar a ação em detrimento do falar. Mas existem exemplos e exemplos; “palavras” e “palavras”. Por exemplo: neste tempo de pandemia temos a exemplar ação dos profissionais da saúde, exemplo a ser seguido, contraposta por saques vergonhosos nos Programa de ajuda do governo federal. Logo, um exemplo questionável.

Da mesma forma temos palavras e palavras. E nem sempre convencem. Temos hoje, palavras diferentes quanto ao medicamento usado no combate ao Covid. Nenhuma palavra humana esta convencida e convencendo de verdade. Logo, palavras também são questionáveis.

Mas temos as Palavras de Isaías. Elas soam e fazem bem. Convencem e arrastam. Não voltam vazias. São palavras cheias de significado e verdade. Fazem a vontade de Deus e produzem fé e esperança. Elementos tão necessários para vencermos esses dias difíceis.

E isso acontece quando a ouvimos como de fato é, como Palavra de Deus. Se palavras humanas são falhas, a Divina não é. Se exemplos humanos são falhos, vemos por outro lado, homens cheios do Espírito Santo agindo e falando da parte de Deus. E nos ensinando a segui-los em seus exemplos à luz dessa Palavra, que “é lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos.” Por isso, Palavra que continua relevante ainda hoje.

Assim nós lemos a Bíblia: como Palavra de Deus, divinamente inspirada. Com poder de denunciar o nosso pecado. Chamar ao arrependimento. E nos consolar com boas novas de salvação que só Deus pode anunciar e realizar. E o faz ainda hoje. Nossa escravidão atual não está sob um determinado governo, mas sob o pecado e sob uma doença silenciosa. Diante desta realidade a Palavra não volta vazia. Mas reitera e destaca que temos um grande Deus a olhar e cuidar de nós, até vencermos este tempo. Essa palavra tem credibilidade.

Até porque ela tem uma razão a mais para ser fonte de ânimo e segurança enquanto andamos por este “vale da sombra da morte”. Ela se tornou real e visível. “Tornou-se carne e habitou entre nós”, afirma João. Em Cristo, palavra e exemplo se tornam um para convencer e arrastar pessoas como eu e você para junto de Deus. De modo que assim, nossa vida seja tocada pela voz de Deus, que continua nos chamando ao arrependimento e nos animando a produzir bons frutos em forma de palavras e ações, amenizando a dura realidade que enfrentamos.

É Palavra, fonte de vida que não se limita a esses nossos dias. Mas que a exemplo de Israel, há de nos restaurar e dar um novo futuro. Um futuro pós pandemia. Que começa já, agora, nos desafiando a cremos Nele. Tendo novas posturas e responsabilidades de cuidado com o próximo. Fruto da fé verdadeira no verdadeiro Deus. Apontando para a nova vida na eternidade. Essa Palavra é divina, produtiva e cheia. Cheia de Deus, por isso, repleta de presente e futuro. Amém.

Abençoada semana.

Pr José Daniel Steimetz

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