Se, observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão. Sl 130.2-4.

Nestes tempos de pandemia que muito tem aterrorizado a todos com o crescente medo da morte pela falência dos serviços de saúde, ainda alguns se esforçam por trazer mais medo. O do inferno. Certo é que ele está valendo, mas a primeira boa notícia é que ele é para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41), não para nós, os que cremos naquele que veio em nome do Senhor Mateus 21.9.

Claro que se observarmos nossa condição de pecadores neste momento, tudo pode nos soar como castigo divino. E pode ser, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3.23). Por isso, toda a criação geme diante (Romanos 8.25) também desta pandemia. Mas nos darmos conta do castigo divino pode apenas aumentar nosso desespero. E isso não é bom. E não nos leva ao arrependimento necessário para que possamos produzir frutos dignos de arrependimento. Muito menos ao amor a Deus e ao próximo como preconiza Jesus no seu resumo dos mandamentos (Mateus 22.37-39). Então precisamos de algo mais. E isto o Salmo 130 nos traz.

Se conosco está o pecado, com Deus está o perdão (v.4). Perdão para mim e para ti. Daí que, mais que encontrarmos um Deus irado, podemos encontrar um Deus de amor e restauração. Um Deus de perdão e vida. Isso sim, precisamos. Muda nossa realidade e nos abre perspectivas até diante da morte. É o que nos mostra a Quaresma, cuja semana clímax, está se iniciando, revelando no Domingo de Ramos, o Bendito que vem em nome do Senhor Mt 21, Jesus Cristo.

No Cristo de Ramos, da Santa Ceia e da Cruz, está o Deus de amor que precisamos e temos pela fé. Na Cruz ele se mostrou gracioso ao pagar com seu sangue o pecado da humanidade. Para que esta não se desespere, mas se apegue ao seu amor e perdão, e com os olhos da fé, vislumbre novos horizontes, novos céus e nova terra, onde a morte não existirá (Apocalipse 21.4).

Mais do que de castigo, precisamos de um Deus de amor. Portanto apeguemo-nos a Cristo, teu e meu Salvador amoroso. Ele é Deus conosco (Mateus 1.23) quando trilhamos vales da sombra da morte (Salmo 23.4). E mesmo quando não conseguirmos atravessar este vale, Ele torna-se a nossa ressurreição e a vida (João 11.25). E o sentido para nossa fé nos dias atuais (1 Coríntios 15.14).

Abençoada Semana Santa.

Pr José Daniel Steimetz

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