Festejamos nessa quinta feira (25/05) a Ascensão do Senhor Jesus ao céu, onde foi recebido pelos anjos e “toda a companhia celeste” como o grande herói da salvação da humanidade. No culto festivo de muito louvor na CEL “São Paulo”, celebramos a data com uma união coral que recontou a vitória de Cristo sobre os nossos inimigos, e fomos convidados a buscar do alto a força para uma vida de testemunho aqui na terra. Foi um momento edificante para marcar uma data que está sendo esquecida até mesmo pela igreja.
W.H. Griffith Thomas resumiu o que significa a Ascensão para os cristãos. Ela fala de uma redenção que se cumpriu (Hebreus 8.1), a obra de sumo sacerdote do Salvador (Hebreus 4.14), seu senhorio sobre a igreja (Efésios 1.22), sua intercessão por nós junto ao seu Pai celestial (1 Timóteo 2.5), a vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes (Atos 2.33), a presença do Senhor junto a nós hoje (Mateus 28.20) e a expectativa da sua volta a esta terra (1 Tessalonicenses 4.16)
Há uma ligação entre a Ascensão de Jesus e sua Segunda Vinda. É um novo tempo, no qual o povo de Deus é chamado a ser testemunha de Cristo. Esta tarefa, antes de ser uma convocação para o trabalho, é uma identificação. Testemunha, no original “mártir”, é alguém que está tão identificado com o seu ideal a ponto de sofrer as últimas consequências por causa dele. Os discípulos entenderam isso e experimentaram as consequências em sua vida.
No dia da Ascensão os anjos disseram aos discípulos: “Por que vocês estão aí olhando para o céu?” (Atos 1.11). Paulo escreveu para os cristãos da cidade de Colosso: “Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra” (Cl 3.2). Qual o conselho que mais precisamos nesse tempo de tanta corrupção, violência e frieza espiritual?
Edgar Lemke