“Eu gostaria que o SENHOR desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas” Números 11.29b

Em meio às mazelas sociais e políticas do nosso país, ainda enfrentamos discussões sobre temas espirituais. Muitas destas, ligadas ao evento que celebraremos domingo, dia de Pentecostes (Atos 2). Muito se discute sobre dons de línguas. Afinal, se os discípulos falaram, podemos nós fazer o mesmo? Estamos na Igreja errada quando não vemos tais coisas acontecer?

No versículo acima encontramos Moisés sendo acudido por Deus. Está com dificuldade de governar um povo de dura cerviz, muito parecido conosco. Diferente dos governantes do nosso tempo, Moisés visava realmente o bem do seu povo. Então, recorre a Deus. E Deus lhe orienta a escolher setenta líderes para ajudá-lo. Escolhidos, recebem de Deus, parte do Espírito concedido a Moisés. Dois deles não estavam presentes. Mas também receberam do mesmo Espírito e “falaram alto como profetas” v.26. Após alguns tentarem calá-los Moisés conclui: “Eu gostaria que o SENHOR desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas”. Moisés registra que esse momento durou pouco tempo. v 25.

No Pentecostes, bem poderíamos dizer que Deus atende este anseio de Moisés. Fez de todos os discípulos, seus profetas. E eles tiveram o privilégio de profetizar a respeito de Cristo, morto e ressuscitado para e pela salvação de todo aquele que crê. E profetizaram/anunciaram em diversas línguas “estranhas” para uns, mas perfeitamente entendida por outros. Pois cada um os entendia na sua própria língua(At 2.11) o que falavam a respeito de Cristo, ressuscitado, elevado à direita do Pai, de onde junto com o Pai, envia o seu Espírito Santo, a fim de que todos agora sejamos profetas.

A ênfase não está na língua falada, mas no conteúdo profetizado. O fato é que somos profetas, nesse mundo, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus. Logo, você e eu somos, sim, profetas. Empoderados pelo Espírito Santo que age em nós desde o Batismo, infantil, sim – Batismo é obra de Deus, não nossa.

No Pentecostes Deus atendeu o pedido de Moisés. Se aquele momento durou pouco tempo, se o evento miraculoso do Pentecostes durou pouco tempo, o fato é que desde o Pentecostes o Espírito Santo permanece em nós para nos fortalecer na fé em Cristo, nos convencer do pecado, da justiça e do juízo(João 16.8). E nos fazer profetas que anunciam boas novas de esperança ao mundo caído em pecado. Testemunhando Cristo, por meio de Quem Deus revelou seu grande amor a fim de que quem Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). E esse privilégio só termina quando Cristo voltar em poder e glória. Portanto, no Pentecostes, mais do que discutir sobre o valor das línguas, para julgar esta ou aquela denominação, nos certifiquemos de anunciar Cristo, o Crucificado por nós(1 Coríntios 1.23). Só Nele temos Salvação.

A todos os profetas de Cristo e em Cristo, desejo um Feliz Pentecostes.

Pr José Daniel Steimetz

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