Um encontro de confraternização é agradável; quando é de reconciliação, melhor ainda. Mas também pode ser conflitante, um embate – sabe-se como começa, mas não como termina. De qualquer forma, um encontro implica em responsabilidades mútuas. Um exemplo clássico se encontra no primeiro livro da Bíblia. Caim e Abel se encontram no campo. Em Caim havia um conflito e o encontro termina na morte de Abel (Gn 4.8) Isso foi à muito tempo. Hoje, quem chama seu irmão de tolo estará sujeito ao fogo do inferno. Quem se irar contra seu irmão, estará sujeito a julgamento. (Mt 5.22).

Seguindo pelas Escrituras, nos deparamos com um encontro entre irmãos gêmeos, separados por anos por um conflito sobre a primogenitura. O tempo passa e uma reaproximação é desejada. “Levantou Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava e com ele quatrocentos homens.” (Gn 32.11) Jacó temia um embate, mas ora a Deus pedindo proteção. “Então Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou, e choraram.” (Gn 33.1) O encontro termina numa feliz reconciliação. Isso foi a muito tempo. Hoje, “ao trazeres a tua oferta ao altar, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar tua oferta e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; e então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo em demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho para que o adversário não te entregue ao juiz, (…) e sejas recolhido a prisão.” (Mt 5.23-25).

Um profeta de Deus se encontra sozinho com quatrocentos e cinqüenta profetas do falso deus Baal. Elias fala ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Na ocasião os profetas de Baal não são atendidos por seu deus – nunca seriam, enquanto o altar de Elias recebe fogo dos céus que queima a oferta, a lenha, as pedras, e lambe a água que estava na valeta ao redor o altar. (l Rs cap. 18) O povo então caiu com o rosto em terra, dizendo: “O Senhor é Deus!”. Isso foi ontem. Hoje o falso deus Baal existe aos milhares, com muitos disfarces e manifestações. Guiados pela fé manifestem em sua vidas e atos que só existe um Deus; confessem com Pedro: “Senhor para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna e nós temos crido e conhecido que tu és o santo de Deus.” (Jo 6.68).

Vivendo nosso dia a dia, pouco nos lembramos do encontro que teremos no último dia de nossas vidas. É o dia em que veremos Deus face a face. Estamos preparados para esse encontro? (Ap 14.7) A lâmpada da fé está acesa? (Mt25.1ss) Nossos feitos são barrados; nosso orgulho se derrete ante o brilho da santidade do eterno juiz. Lembrados pela fé, apresentaremos as promessas que ouvimos e nas quais cremos: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou (diz Jesus), tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24).

Então, com os ouvidos da fé, ouviremos a doce sentença, presente gracioso dito por Jesus: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25.34b)

Guido Rubem Goerl – Pastor emérito da IELB

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