O Senhor… não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Salmo 103.10

É impossível não tocarmos nesse tema depois do que aconteceu com nossa seleção no jogo contra a Alemanha. E ninguém melhor para falar sobre este tema do que os psicólogos. Mas pegando o tema por pretexto compartilho algumas considerações.

Creio que enquanto temos alguma frustração com os resultados do nosso país, ainda há salvação para o mesmo. Tanto no futebol, quanto nas questões econômicas e sociais. E especialmente quanto as espirituais. O cristão especialmente, não se contenta com o fracasso da má distribuição das riquezas e das injustiças que marcam nossa realidade social. Nem tão pouco com a idolatria francamente vista e ouvida em nosso contexto. Por outro lado não propõe uma revolução política, humana, exterior, como seria de se pressupor. Nem o extermínio de quem pensa diferente. Isto porque essas soluções podem, e geralmente costumam ser, apenas aparentes e passageiras. Logo as mazelas voltam de uma ou outra forma.

O cristão crê na perspectiva de Deus de uma transformação interior pautada pela palavra e vontade de Deus para a vida da humanidade. Pela fé em Cristo, somos novas criaturas(2 Coríntios 5.17). Não infalíveis, mas capacitadas a corresponder de maneira mais adequada às expectativas de Deus em relação a nós, coroa da sua criação.  Desta forma também o outro se frustrará menos conosco. E nós com ele.

Como pessoas, diante da frustração que outros provocam, costumamos reagir na mesma medida ou em medida ainda maior, de modo a descarregar de volta nossas frustrações. Deus é e age diferente. Ele não descarrega, nem nos trata na medida dos nossos pecados que o frustram. Mas assume Nele mesmo, na pessoa de Cristo, a frustração que Lhe causamos. E, ao invés de nos condenar, salva-nos.  Ao invés de revidar e agredir Ele amorosamente perdoa. E em seu perdão expresso por Jesus Cristo na cruz, está o convite a fazermos o mesmo. Assim, para a frustração, o perdão é a melhor resposta.

Creio que essa seja uma boa receita para nós. Já a seleção…, bem…, parece imperdoável. Mas aqui não se trata de perdão, mas de organização e competência. Esperemos que os próximos envolvidos com a seleção sejam mais qualificados e competentes. Assim exigirão menos das nossas emoções. E nos frustraremos menos.

Boa semana

Pr José Daniel

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