educacaoOutubro é marcado pela temática da educação. Esta envolve a educação na família e a educação formal dada pelas escolas. E também a educação para crescimento na vida de fé. Todas estão interligadas. A educação como um todo está em crise. De casa não se aprende a respeitar. A da Igreja é deixada em segundo plano, a Escola Dominical é negligenciada; Na Instrução quer se aprender cada vez menos, e as questões relativas aos três primeiros mandamentos, estão cada vez mais negociáveis. Certamente o irmão e a irmã conhecem os três primeiros mandamentos, certo? E o resultado, vemos na escola formal. E tanto faz, na verdade, se na Escola pública ou privada. Em ambas, os valores têm caído de qualidade. Se na pública vemos desleixo, na particular temos o aspecto cliente, perdendo-se em muito o aspecto aluno, próprio da criança e adolescente, pessoas em desenvolvimento. Por estas e outras perpassa a discussão quanto a educação.

Mas não caiamos no negativismo. De Lutero e a Reforma, outro tema vinculado a este mês, nascido dentro da uma Universidade e Igreja, vem a preocupação com a educação de qualidade. Com ela teríamos bons cidadãos. E especialmente bons cristãos, aptos no entendimento da Palavra, responsáveis pela nação, dirigentes capazes de trabalhar pelo bem comum. Estas orientações eram especialmente dirigidas aos governantes de sua época. Uma proposta revolucionária. Já para as famílias a orientação era no sentido de os pais de família ensinar seus filhos na Palavra de Deus. Para isto a Reforma deixou o Catecismo. Para que os pais sejam os primeiros a ensinar seus filhos. Ainda quanto as famílias, caberia a elas enviar seus filhos, meninos e meninas, para a escola. E tudo isso em tempos em que não existiam Assistente Social, Bolsa Família para perder em caso de descumprimento, sansões do Conselho Tutelar, etc. E muito desenvolvimento surgiu a partir do comprometimento de todos, em especial, no que tange a capacidade de estudo da Palavra de Deus.

Educação de casa, da Escola, da Universidade, da Igreja marca o tema do mês. Mas também deveria marcar positivamente a nossa vida. Diante da crise na educação o comprometimento com ela deveria vir à tona, em especial nos cristãos, nas famílias, nos governos. Propositadamente não menciono os professores aqui. Eles já são penalizados pela omissão governamental e familiar. Claro, há infelizmente aqueles que também não são comprometidos com a educação. São poucos.

Lembremos, sem Educação não se consegue mudar nada. Lutero, a partir da educação recebida batalhou pela Educação. Fica nosso o desafio de fazermos o mesmo. Os cristãos têm tido oportunidades ímpares para crescer no conhecimento tanto na Escola quanto na Igreja. E o que fazemos dele? Gilberto Freire afirma: “Sem um fim social o saber será a maior das futilidades”. Não deixemos a futilidade do saber nos contagiar. Vamos compartilhar o saber, capacitando-nos mutuamente a fim de fazermos o melhor pela sociedade que carece das nossas ações voltadas para melhoria da Educação dentro e fora da Família, Igreja e Estado. “Ensina a Criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Provérbios 22.6.

Abençoada semana a todos.

Pr José Daniel Steimetz

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