fantasticoA manchete era assim: “Após devolver carteira com R$ 1,5 mil, aluno vira exemplo em escola do RS – Lucas Eduardo Rosa, 12 anos, encontrou o objeto na rua junto com o irmão. Idosa de 74 anos comemora a devolução do objeto e elogia estudante”.

O fantástico nisso aí é que foi um ato considerado tão fantástico que até foi parar no Fantástico quando deveria ser algo automático. Apesar de ficar orgulhoso por causa dos guris e pela educação que receberam de seu pai, é lamentável ter que ver esse tipo de reportagem na televisão. É quase como se nos dissessem que os irmãos de Porto Alegre fizeram algo fora do comum. Acontecimentos como esses são raridade em nosso país. Por isso tanto alvoroço na mídia.

Um alemão, amigo meu, me perguntou o que seria um “quebra-mola”. Tentei explicar da melhor maneira, mesmo assim ele achou muito difícil de entender e perguntou: “E as placas? Para que servem?” Minha resposta final: “O quebra-mola foi uma forma que acharam para quebrar com o carro da gente e daqueles que desrespeitam as placas. Por causa de alguns, todos nós temos que passar por esses quebra-molas”.

Faz parte da nossa cultura ficar na dúvida se vamos ou não devolver o que não é nosso, se vamos ou não respeitar a sinalização, se vamos ou não ser corruptos. Uma coisa é certa: corruptos somos todos por natureza e nunca deixaremos de o ser. Em nós ainda habita o velho homem, a ganância, a falcatrua, a constante vontade de tirar vantagem em tudo. Isso não é coisa só de brasileiro, mas de toda raça humana.

Por outro lado, Deus não nos enxerga assim. Aos olhos de Deus, nós somos as pessoas mais honestas e corretas na face da terra. Quando nós olhamos para a Lei de Deus, “suas placas”, vemos quão corruptos nós somos. Quando Deus olha para nós, é como se Ele estivesse enxergando apenas seu único filho Jesus Cristo, pois quando fomos batizados, de Cristo nos revestimos (Gálatas 3.27).

Vamos sempre vestir esta armadura, que é Cristo. Vamos continuar firmes na batalha já vencida por Ele contra a corrupção que habita em nós e que reina nesse mundo. Vamos ser “sal para a humanidade” (Mateus 5.13 – Tema do Congresso Dipa-Jelb 2013, realizado no fim de semana passado).

Otto Neitzel

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