O casamento Real na Inglaterra foi esquecido após o comunicado, questionado por muitos, da morte de Osama Bin Laden. Após o anuncio as pessoas foram às ruas nos Estados Unidos e em outras partes do mundo para comemorar a morte deste Mestre do Terror. Somente um mestre macabro destruiria tantas vidas em atentados como os registrados em seu nome ou mesmo reivindicados por Osama e seus seguidores.

O mundo todo celebra a sua morte. Pouco importa se no outro lado houve mortes também; se o correto seria uma prisão, julgamento, condenação e aplicação da pena de acordo com tramites da lei. Sinceramente, não sei se há diferenças entre as ações de Osama e esta, de Obama. Com terror se eliminou o Mestre do terror. Que falta de amor!

Amor é o que celebramos na Páscoa. Como não o fazê-lo em meio a tanto horror? Pena que para celebrar a morte de Cristo o Mestre do Amor, vimos apenas o tradicional. Procissões aqui e ali. Dos Estados Unidos vi pouca coisa a respeito. Nada comparado a celebração da morte de Bin Laden. Por que isso? Não seria uma clara demonstração de que nos preocupamos mais com o Terror do que com o Amor?

Há uma música infantil que nos faz refletir. Ela pega nomes históricos, alguns deles semelhantes a Osama, como Hitler ou Sadan, por exemplo, e diz: “Saiba, todo mundo foi nenen,… também… teve infância… também…, como eu e você”. Na singeleza destas palavras somos lembrados de que mesmo pecadores por natureza, em algum ponto de suas vidas, ao invés do amor, foi-lhes ensinado o terror como forma de vida. E nós, o que aprendemos e ensinamos?

Hoje, se não somos mais crianças, estamos rodeados delas. Como marcaremos suas vidas? Com a imagem de multidões indo as ruas celebrar a morte de um terrorista, aliás, ocorrida na forma de execução sumária, ou seja, com um gesto de igual terror?! Diante disto, celebrar o quê?

Que tal levá-las a conhecer mais o Mestre do Amor, Jesus Cristo?! Ele, que tinha todo o direito de alegar legítima defesa, de vingar-se, desejar a morte não dos outros, mas de todos nós, que com nossos pecados o colocamos na cruz, reagiu diferente. A este gesto de terror e horror Ele, Jesus Cristo, o Mestre do Amor respondeu com amor, perdão e paz.

Mães são exemplos de amor. Deus ousa comparar o seu amor e cuidado conosco, ao delas: “Será que uma mãe pode deixar de amar o seu próprio filho….mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês” Isaias 49.15 Que mães e famílias inteiras, no Dia das Mães e nos demais, possam espelhar-se no Mestre do amor e juntos celebrar a vida. Vida que vem de cristo, o Mestre do Amor. A sua morte vale celebrar! Foi por amor a ti e a mim. Assim Ele superou a morte, ensinando-nos a valorizar a vida e celebrá-la com amor, perdão e paz. Assim teremos menos Osamas e/ou Obamas.  Menos terror e mais amor.

Feliz dia das mães. Inclusive e especialmente para aquelas que perderam seus filhos para o terror, seja nos EUA, no Afeganistão, em Londres…, ou no Brasil, vitimados pelo terror das drogas, da violência, do descaso com a educação, descaso da família e sociedade, aonde também entramos nós, Igreja. Amém.

Pr José Daniel Steimetz

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