Nesses últimos dias, não há quem não tenha ouvido falar do tal Corona Vírus. Entre tantas notícias a respeito deste novo inimigo mundial, uma me chamou atenção: alguns brasileiros, que moram na China, fizeram um apelo ao governo brasileiro para que eles fossem retirados daquela situação de risco, retornando ao Brasil. Sem entrar em méritos políticos, uma coisa é certa: o governo deve se preocupar para que estes cidadãos, ao retornarem para cá, não tragam consigo esse temido vírus. Devem providenciar o retorno deles da maneira mais rápida e segura possível, de modo que não haja risco de contaminar alguém daqui.

Isso me faz lembrar, de maneira análoga, do pecado. Adão e Eva, ao desobedecerem a ordem de Deus, fizeram com que a sua descendência fosse contaminada com o vírus mais mortal que existe, do qual, inclusive, surge todos os outros vírus, doenças e a morte: o pecado. E este mal que habita em nós, nos separou de Deus e nos adoeceu. Este “vírus” que infectou a raça humana, foi tão poderoso que ficamos separados e impossibilitados de voltarmos à nossa verdadeira pátria: o Céu.

No entanto, tão logo a raça humana foi infectada, o próprio Deus providenciou o antídoto. Em Gn 3.15, quando Deus fala com a serpente (Satanás) podemos ler: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” (NAA). Deus prometeu, naquele instante, alguém que viria para esmagar a cabeça da serpente e livrar toda humanidade desta doença… e ninguém, a não ser o próprio Deus Encarnado poderia destruí-la. Por causa de Cristo, o Descendente de Adão (leia Lc 3.23-38), o vírus do pecado foi privado de seu maior poder: o de nos condenar à morte eterna.

Com Cristo, ainda que possamos sentir os sintomas e algumas consequências desta doença que continua a habitar em nós, no final das contas, a nossa repatriação já está garantida e à nossa disposição. E como podemos ter certeza disso? Bom, porque nós não precisamos pagar por este antídoto. Nós não precisamos ser “bonzinhos” para que mereçamos a cura. Na verdade, é justamente o contrário. Jesus veio para salvar aqueles que se reconhecem doentes e totalmente dependentes de sua Graça (Mc 2.17). Assim, podemos sem medo de irmos parar numa quarentena dizer: “Vem Jesus e me cura, pois eu sou o mais infectado e o mais doente entre todos os seres humanos. Eu preciso de ti”.

Jordan W. Gowert Madia
Estagiário CELC

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