Leia em sua bíblia: Mc 1.16-20

Quando lemos o relato de Marcos sobre o chamado dos pescadores Simão, Tiago, André e João para serem discípulos de Jesus, o que mais chama atenção? Talvez a resposta mais comum seja a pronta aceitação destes homens em relação ao convite de Jesus: “venham comigo, e eu farei com que sejam pescadores de gente”.

É bastante normal que fiquemos tentados em achar a atitude dos discípulos magnífica. Afinal, o ser humano gosta muito de aparecer e de tentar mostrar o seu valor diante de Deus. Não é à toa que muitas pessoas (em um ano “não pandêmico”) correm para mostrar serviço dentro da igreja, num ativismo frenético. E isso é fácil de acontecer com qualquer um de nós que tenhamos uma natureza pecadora. Ou seja, todos.

O que motivou os discípulos naquela hora a atenderem o pedido de Jesus não foi a sua bondade ou sua boa disposição como muitas pessoas pensam. Lucas dá uma dica que Marcos omite: Cristo havia feito o milagre da “Pesca Maravilhosa” (Lc 5.1-11), havia demonstrado seu poder e autoridade e provado para aqueles homens que ele era diferente, antes de chamá-los. Portanto, é diante de tal prova de poder que os discípulos atendem ao convite. Logo, mais importante do que a disposição humana nesta história é o amor de Jesus em querer convidar simples pescadores (e pecadores) para a missão de salvar gente aqui neste mundo.

Se esta “correria” na igreja será algo bom e agradável para Deus, dependerá da sua motivação. Então, eu pergunto: qual a tua motivação em ir ao culto? Em trabalhar na igreja? E qual a tua motivação em querer levar mais pessoas para lá? Se a tua resposta incluir “obrigação”, “costume” ou “para cumprir uma ordem”, repense um pouquinho… pois a história verdadeira é muito bela para nos prendermos a estas opções: o que aconteceu, de verdade, é que nós recebemos um convite muito especial. Cristo nos chamou para sermos seus e através do Santo Batismo, da pregação de sua Palavra, e da Santa Ceia, ele nos traz para perto de Deus.

Então, o que de fato deveria nos trazer à igreja é uma vontade guiada pelo Espírito Santo de recebermos aquilo que é oferecido lá. Sem obrigação, sem precisar “mostrar serviço”… assim mesmo, como somos e estamos: pecadores. Mas pecadores que têm a certeza de que, mesmo assim, Deus os quer junto de si e se alegra quando trazemos mais e mais pecadores para a sua casa.

Que seja sempre essa a nossa motivação ao servir na missão de Cristo. Amém.

Jordan Gowert Madia

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