Estamos vivendo dias tristes no mundo e em nosso país. E não só pelo covid-19. Mas pelo mal do racismo que se tornou manifesto dentro e fora do nosso país nos últimos dias. Este mal tem maltratado a criação de Deus. Pessoas são marcadas, diferenciadas, mal vistas pela cor da sua pele. Triste! Seja pelo lado da discriminação racial ou pela reação violenta que está provocando. Vale-se mais ou menos, dependendo da cor da pele. Muito triste a atual situação.

                Como esta questão afeta também a nós cristãos, afinal somos brancos, negros, de todos os povos e raças. Somos seres que vivemos numa sociedade maltratada e que mal trata. Precisamos estar atentos a estas situações de modo que não sejamos nem racistas, nem acometidos de tal ato nojento. Muito menos que tal ato se dê na Igreja. Em especial precisamos nos dar conta, que historicamente já fomos taxados de “igreja dos alemão”. E isso não era lá muito meritoso, mas fator de discriminação. Pelo fator étnico e de fala, luteranos foram perseguidos num período histórico recente. Igreja foram queimadas, pastores presos, membros amedrontados. Sim o preconceito nos atingiu também. Logo, é inconcebível que o mesmo aconteça entre nós. E que muito menos seja relativizado como se não existisse. O Pr. Airton Schroeder – Vice Presidente de Ação Social da nossa Igreja Luterana do Brasil, lembrou bem esta semana. Só quem sofre sabe a dor que causa uma atitude de exclusão seja por qual motivo for.

                Qual a saída? A primeira é reconhecer este mal como uma realidade entre nós. Cuja causa primeira é o pecado. Depois, pelas estruturas injustas que permitimos crescer e existir entre nós, para a tristeza de nosso Deus. Diante disso, nos arrependermos enquanto humanidade caída, nos certificarmos do seu amor e perdão para nos tornarmos pessoas proativas na reflexão e na prática de acolhimento de qualquer pessoa que venha a estar entre nós. Lembrando-nos, que Deus após a criação dos primeiros seres humanos, Adão e Eva, sem afirmar que cor da pele tinham, diz: eis que tudo era muito bom. Logo, Deus em sua Palavra não deixa margem para atos discriminatórios, nem admite que ela seja usada para justificar tal ato.

                 E para concluir, como Igreja, os discípulos foram enviados a pregar e batizar a toda as nações. Novamente, sem possibilidade de margem a qualquer exclusão étnica possível. Para que no céu, estejam todos os povos e raças. Salvos pela marca do amor de Deus, causados pela cruz que ele carregou em lugar de todos nós. A verdadeira marca do amor incondicional.

                Oração: Senhor Deus, criador de todos nós, permita que o mal do racismo seja vencido entre nós, em nosso país e no mundo. E que como cristãos sejamos como Tu, que acolhe todo o pecador indistintamente, para sob tua graça, salvar a todos. Amém.

               Abençoada semana.

Pr José Daniel Steimetz

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