Num grupo de estudo bíblico surgiu a conversa de que o pecado da atualidade nesse mundo marcado pela competitividade é o cansaço. As metas da indústria, do comércio, dos vendedores, dos planos de governo, dos programas das igrejas sempre precisam ser superadas e, se este objetivo é alcançado, elas serão maiores no mês seguinte. Acrescente-se a esta conta as canseiras de quem corre atrás de emprego sem conseguir vaga, dos conflitos familiares não resolvidos. Aí se tem uma pequena ideia da dimensão desse cansaço.
Jesus deve ter levado em conta esse pecado ao dizer: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei” (Mt 11.28). Ele se apresenta como um amigo que nos tira desse cansaço ao assumir a nossa humanidade a ponto de pagar a conta com morte de cruz. O poeta Joseph Medlicott Scriven expressou a atitude desse amigo com essas palavras: “Cristo é verdadeiro amigo; disto provas nos mostrou, quando, para ter consigo os culpados, se humanou. Veio, com seu sangue puro, dos pecados nos lavar; paz na terra e, no futuro, vida eterna vai nos dar” (HL 293).
Como se processa este alívio prometido por Jesus aos cansados de hoje? Sem dúvida, a amizade é um canal interessante. Dizem que a amizade protege o coração, melhora as defesas do corpo, relaxa a parede das veias e artérias, ajuda a equilibrar a pressão arterial e fortalece a memória. Imagina uma amizade fundamentada em Cristo! Ela faz a esperança ir muito além dos limites da terra. Cristo nos compromete com sua amizade a sermos verdadeiros amigos: “Chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai….O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros” (Jo 15.16,17).
Abençoado dia do amigo!
Edgar Lemke