Agora é lei. A partir de julho, quem não usar o farol baixo nas rodovias brasileiras estará cometendo infração de trânsito de gravidade média (4 pontos) e sujeito ao pagamento de multa de R$85,13.
Trafegar com os faróis baixos acesos durante o dia não é novidade para quem pega a estrada com frequência. Trata-se de medida de segurança e de bom senso. Visa garantir que os condutores da via se enxerguem, reciprocamente, com mais facilidade, reduzindo, assim, o risco de acidentes.
Na estrada da vida, isso não é lei, é um privilégio. Jesus explica: Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu. Mateus 5.16
Nós não temos luz própria e sabemos muito bem disso. A luz que brilha de nós é o reflexo da luz de Cristo. Esta luz tem poder para salvar a vida das pessoas que cruzam o nosso caminho. É um privilégio poder, através das nossas ações, iluminar o nosso redor e fazer com que os outros, vendo as coisas boas que fazemos, louvem o nosso Pai que está no céu.
Com certeza, a lei 13.290/16, sancionada pelo presidente Michel Temer, contribuirá para que muitos acidentes sejam evitados. O gasto com a bateria e a lâmpada é mínimo. Vale à pena!
Vale muito mais à pena seguir a palavra de Cristo e deixar nossa luz brilhar. Não fazemos isso por medo de multa ou pontos na carteira, mas por amor ao próximo. E buscamos cada vez mais o combustível para esta luz na Palavra, no Sacramento e na comunhão com os irmãos na fé.
Assim, tanto de dia como de noite, estaremos sempre com o farol aceso e prontos para responder a qualquer pessoa que pedir para explicarmos a esperança que nós temos. (1 Pedro 3.15)
Nossas crianças aprendem isto muito cedo, cantando: “Minha pequena luz, eu vou deixar brilhar!”
Otto Neitzel