Na leitura do Castelo Forte desta quinta-feira (20/2) o autor foi muito feliz ao falar sobre os dons que Deus dá a cada um de nós, sem sobrepor esses dons em importância. Mas destaca: “Pela fé, diariamente, desejo que possamos renovar um dom que julgo especial: amar. Não é possível pensar em vida cristã sem amor.”

Friso esse ponto para incentivar a leitura de todo o texto e apontar para as leituras dominicais do Sermão do Monte registrado no Evangelho de Mateus, capítulos 5,6,7.

Jesus, no seu primeiro sermão registrado por Mateus, trata de vários assuntos com a multidão que O ouve. Consola-as com as “bem-aventuranças”. Lembra aos cristãos de que “são sal da terra e luz do mundo”. De uma maneira muito contundente aponta para a fragilidade da nossa natureza pecaminosa. E não fica nas aparências, mas vai ao âmago do nosso ser e desnuda nosso pecado, passível de condenação eterna. Segue fazendo admoestações. Ensina-nos a orar o Pai Nosso, a não sermos hipócritas e nem a servirmos a dois senhores. Também a não julgarmos porque somos imperfeitos, talvez tanto ou mais que aquele julgado por nós. Chama a atenção para com os falsos profetas e reitera que cuidemos quanto a qual fundamento sustenta a nossa vida. Diante do sermão de Jesus a multidão estava maravilhada porque Jesus as “ensinava como quem tinha autoridade”. Mateus 7.29.

De onde vinha a sua autoridade? Do Pai do céu que lhe deu. E que era expressa sob a tônica do dom maior: o amor. E Jesus é especialista na arte de amar. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida em favor dos seus amigos”. João 15.13. E foi isso que Jesus fez por nós. Deu a sua vida por nós. E na cruz. Desse seu amar vem a autoridade para nos orientar a usufruir e exercitar o nosso dom maior: o amor. Jesus diz: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. João 13.34-35.

Que Deus nos ajude a vivermos assim, em amor uns com os outros, pedindo e dando perdão, restaurando relacionamentos, amando e se comprometendo com a Igreja em todos os níveis, tendo olhos abertos para os que carecem de amor também em forma de atendimento de suas necessidades materiais. Amor recebido é amor dado. O amor vivido é o dom maior. Amém.

Abençoada semana.

Pr José Daniel Steimetz

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