Portanto, um recado aos pais e aos filhos: nós, pais, devemos estar com um pé no céu, pela fé em Jesus, e outro pé na terra para acompanhar os filhos nos caminhos da vida para lhes dar o céu; os filhos devem considerar os pais como representantes do Pai Celeste na terra, serem respeitosos e honrá-los. Estas atitudes fazem bem às famílias e impedem as atrocidades que acontecem quando cada um quer ser dono do próprio nariz e fazer o que lhe vem à cabeça.
Que este mês, portanto, sirva para olharmos para os cuidados que nosso Deus tem para conosco. Vencendo mais este mês com fé. Certos de que Deus nos fala constantemente do seu amor e cuidado para conosco. Um cuidado sem medida. Que Jesus reafirma quando nos faz enxergar que se Deus cuida tão bem dos pardais ou das flores(alguns pássaros já cantando com mais intensidade e algumas flores desabrochando), quanto mais Ele olha e cuida de nós, coroa da criação(Lucas 12.22-34). E se isto ainda for pouco para nos convencer dos cuidados do nosso Pai Celeste, olhemos para cruz de Jesus. Nela ele venceu o próprio Satanás, adversário que planta entre nós a semente da dúvida através da supsertiçao e do medo. Cristo venceu Diabo, pecado e morte ressuscitando ao terceiro dia para que nós continuemos a crer naquele de cujo amor nada pode nos separar(Romanos 8.31-39). Nem o “mês de agosto e seus maus agouros”.
A verdade é que capelas caem, igrejas desmoronam, templos cedem ao rigor do tempo. No entanto, cabe fazer uma distinção aqui, pequena em tamanho, mas gigante no resultado: a igreja (com i minúsculo) pode vir a cair, incendiar ou ceder – esta é a igreja que nós construímos, nosso templo. No entanto, a Igreja (com I maiúsculo) essa não se move. Nem com o pior dos furacões ou terremotos. O seu fundamento é forte, imutável, que nunca fica antiquado... este alicerce é o próprio Cristo, a base sólida da Igreja que não se limita às quatro paredes de uma capela, mas é composta por todos aqueles que, em todos os tempos e em todos os lugares, creram e creem em Jesus como seu salvador.
Nós cremos que as obras que praticamos é Deus agindo através de nós para beneficiar o próximo. É fruto da fé. É reflexo da Palavra que ouvimos e do sacramento que participamos na CELC. Só temos fé hoje, porque lá atrás Deus usou alguém para nos dizer que Jesus já nos salvou e ponto final.
Hoje há muita gente ferida por assaltos que desgraçam famílias, destroem carreiras, machucam vidas. Nos assustamos com o tamanho da crueldade que gente muito bem instruída é capaz de cometer. São milhares de pessoas quase mortas precisando de alguma ajuda. Nós, embora correndo o risco de sermos assaltados também, precisamos ser os bons samaritanos: limpar suas feridas, cuidar deles, falar-lhes do Salvador Jesus que, na verdade, é o nosso Bom Samaritano que veio do céu para curar-nos das nossas culpas e levar-nos de volta à casa do Pai Celeste.
Portanto, não há razão para sucumbir a qualquer situação de assédio. Rejeite-se a possibildade de ser um assediador - é uma cilada demoníaca; E a de ser uma vítima. Deus estará presente na luta contra esse e todos os males. Para defender os seus e dar forças para buscarem o direito, denunciarem esse crime/pecado e para não serem molestados mais. Nem mesmo espiritualmente.
O recomeço é uma oportunidade porque a justiça de Cristo nos envolve ao ponto de sermos chamados de santos. Por isso não podemos nos cansar desses novos recomeços. Lutero aconselha: "Por isso considera o batismo como tua vestimenta cotidiana, em que sempre deve andar, para que todo tempo se encontre na fé e em seus frutos, a fim de subjugar o velho homem e crescer no novo”. Bom recomeço.
Esse mesmo jugo de Cristo está sobre nós, um jugo suave e um fardo leve (Mt 11.30). Como ensina o nosso querido reformador Lutero, uma liberdade paradoxal é o que Cristo oferece: por Jesus e sua obra somos livre de tudo e todos, mas pelo amor, somos servos de todos. Paulo não queria que os irmãos da Galácia fossem aprisionados no cumprimento de leis passadas, mas queria que os cristãos vivessem em alegria, desfrutando da liberdade que só o jugo de Cristo oferece. Este é meu desejo para cada um de vocês, também.
Diferentemente das roupas que usamos no dia a dia, que se desgastam com o tempo e precisam ser renovadas, a nova roupagem que recebemos de Cristo não se deteriora, nem precisa ser trocada. A nova veste também nos dá muito mais conforto do que uma roupa de inverno poderia garantir: nos reveste para esconder toda impureza e imperfeição que o pecado deixou.
A nossa vida começa em Deus, que nos criou, é renovada em Cristo, que nos salvou e iluminada no Espírito Santo, que nos santifica. No batismo fomos trazidos para dentro do nome de Deus. Ele não abandona os seus filhos, mesmo que estes tenham insistido em viver longe dele e ofendê-lo com uma vida de desconsideração. Mas ele se lembra de nós e, com sua Palavra, nos chama de volta para si. Ele quer que o nosso destino final seja em sua eterna companhia.
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