Como sabemos, este é o quinto mandamento. Uma forma de Deus preservar o teu e o meu direito a vida. E de evitar que eu ou você sejamos algozes de indefesos. Em dias em que se banaliza o valor da vida, cresce a necessidade de nos lembrarmos dele. Afinal cresce o número de crimes com mortes. A sensação é que sermos a próxima vítima é questão de tempo.

Este é a realidade da violência visível a “olho nu”. Ela atinge muitas vítimas indefesas. Muitas nem esboçam reação, mas morrem. Outras, é claro, são vitimadas por envolvimento com tráfico. Mas nem por isso, ter sua casa invadida por outros armados, a qualquer hora e sem chance de reação, deixa de configurar a morte de um indefeso, ao menos naquele momento. Triste e infeliz realidade!

Mas volta a ser assunto outro tipo de violência. Contra outro tipo de vítima indefesa. Esta, não visível a “olho nu”. São vítimas com poucos defensores. Falo daquelas indefesas dentro de uma barriga de mulher. Cresce o sentimento de que o direito a vida da pessoa em gestação é de menor ou sem qualquer importância. E cresce a defesa do direito de matar esta vida. Qual sua culpa? Ter sido concebido em momento inapropriado. Fruto da união de um homem e uma mulher. Aliás, neste assunto, o homem ora é um “zero a esquerda”, ora é o algoz que exige a morte daquele ser. Quando parte da mulher, em muito decorre da omissão do homem. Aqui não trato do aborto espontâneo, da questão de estupro, nem de risco de morte da mãe ou anencefalia. Seria outra a perspectiva. Apenas do desejo de livrar-se daquela vida gerada inconsequentemente.

Incrivelmente uma decisão recente avançou na defesa da vida destes indefesos. Foi no Uruguai. Um pai entrou na justiça para que seu filho indefeso não fosse morto na barriga da mãe. Apesar de lá o aborto ser permitido até a 12ª. semana de gestação. E bastando para isso a justificativa de a mulher não querer a criança aliada a falta de condições. Mas este pai encontrou guarida histórica na justiça uruguaia que se pôs ao lado do indefeso, nada mais nada menos que seu filho também. Ele se compromete assumir a criança pós-nascimento. Certamente um drama que ambos os adultos estão passando, reconheço. Mas cuja vítima em gestação estava absolutamente indefesa. Sendo assim, parece-me uma retomada do valor da vida pela vida, não importando o nível de desenvolvimento que tenha. Parece-me que voltamos a nos aproximar da vontade Divina de que não se mate. Para tanto, além de decisões como a da juíza uruguaia, precisamos voltar-nos também para os deveres que homens e mulheres assumem quando se envolvem num relacionamento que pode resultar na concepção de uma vida, vida de um indefeso.

Que Deus abençoe esta discussão e que a vida volte a ter valor porque é vida. Simples assim. Então, não matarás. Afinal, apenas uma morte de inocente tem sentido até os nossos dias. Foi a morte de Cristo, o justo pelos injustos, para com sua morte nos dar vida em meio as nossas mortes (João 3.16).

Abençoada Semana

Fonte:https://hporto.jusbrasil.com.br/noticias/436414330/pai-conquista-na-justica-uruguaia-proibicao-do-aborto-de-seu-filho?utm_campaign=newsletter-daily_20170308_4965&utm_medium=email&utm_source=newsletter

Pr José Daniel Steimetz

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