Mais de uma semana se passou depois da publicação daquela foto chocante do menino sírio de 3 anos encontrado morto na praia da Turquia. Lendo novamente a notícia, uma frase do pai me chamou a atenção: “Meus filhos escorregaram das minhas mãos!”

Quantas vezes será que Deus não disse a mesma coisa sobre seus filhos? Quantas vezes pessoas preferiram se arriscar ao mar? Quantos confiaram nos seus próprios recursos ao invés de confiar no barco salva-vidas que Deus lhes deu para navegar?

Estamos hoje no meio do oceano.Belas ilhas e sereias querem nos distrair. Navegamos em alto mar com fortes ondas batendo sobre nós. Os ventos fortes querem a toda hora nos derrubar. Mas o nosso barco é seguro. Podemos confiar.

Esse barco é nossa igreja. O jaleco salva-vidas é o nosso batismo. Ele não nos deixa afundar. A corda que nos puxa de volta para o barco é a fé. Ela nos é jogada toda vez que ouvimos a voz do Bom Pastor em sua Palavra. O cinto que nos prende no barco é a comunhão que temos com nossos irmãos na fé.

Apesar de tantos itens de segurança, ainda assim, muitos filhos escorregam das mãos do Pai do céu. Muitos se distraem com a beleza do oceano, ganham o mundo inteiro, mas perdem a vida verdadeira (Mc 8.35).

Obrigado Senhor, pela minha igreja. Perdoa-me quando busco escorregar das tuas mãos. Puxa-me sempre de volta para dentro do teu barco, para perto da tua Palavra e da comunhão com meus irmãos. Não me deixes escorregar das tuas mãos jamais. Em nome de Cristo, Amém.

Otto Neitzel

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