A palavra pedagogo tem sua origem na antiga Grécia, e é composta por duas palavras da língua grega: “paidos” que significa criança, e “agodé” que quer dizer condução. Juntando as duas palavras formamos, em português, a palavra pedagogo, isto é: condutor de crianças. Este trabalho, na antiga Grécia, em geral, era atribuído a um escravo que acompanhava o filho do seu senhor, o “paidéra”. Contam algumas histórias que o “paidéra” ensinava mais e melhor que o próprio educador. Pedagogo é alguém que vai junto ligado à condução do saber.

Dito isto, acompanhem esta história de ficção com gosto de verdade. “Oi, pessoal! Sou uma criança recém-batizada. Ao ser tocado por aquela água ligada à Palavra, no mesmo instante postou-se ao meu lado o meu Pedagogo. Ele tomou a minha vida e prometeu estar comigo até o meu último dia (Mt 28.20b), e disse mais: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. (Hb 13.5) Quando já entendia histórias meu Pedagogo, através de meus pais, me levou a Escola Dominical, para que eu crescesse em graça e sabedoria diante de Deus (Lc 2.40) Cresci, agora já sou jovem. Nesta fase difícil e perigosa da vida, meu pedagogo me preveniu: Foge das paixões da mocidade (2Tm 2.22), e, se os pecadores quiserem te seduzir, não consistas (Pv 1.10). Não te ponhas a caminho com eles; guarda de suas veredas os pés (Pv 1.15). Mais tarde, na doutrina, aprendi os princípios básicos da doutrina bíblica e a doce mensagem do Evangelho, subsídios perfeitos para um discipulado e vida cristã. Sei o que é pecado e como ele entristece Deus. Sei o que é arrependimento – mudança interior que me leva a uma vida nova. Sei o que é perdão – esta enorme graça divina quando Deus esquece o meu pecado e, pela fé, me justifica. Pronto estou para enfrentar a vida adulta.

“Nesta fase da vida, a mais prolongada, cheia de expectativas, o meu Pedagogo sempre estava ao meu lado abençoando o meu trabalho, me orientando no matrimônio para que achasse uma esposa fiel, companheira virtuosa (Pv 32.10ss) e tivéssemos filhos amados e por eles amados, para o que desse e viesse. Mesmo na tristeza, nas doenças, nas tribulações, que às vezes não entendia e me parecia que o meu Pedagogo estava de férias, lá vinha ele com consolo, conforto, conselho através da pregação da Palavra no cultos, na devoção doméstica e na leitura da Bíblia.

“O tempo passou; agora já sou velho, com neve na cabeça, braços menos fortes, pés às vezes vacilantes e vistas cansadas (Ec 12.3-5) Mesmo assim, na canseira e enfado (Sl 90.10) meu Pedagogo farta de bens a minha velhice, de sorte que a minha mocidade se renova como a da águia (Sl 103.5) Esta é a última fase da vida que oferece sempre novas oportunidades para dizer às gerações futuras, filhos, netos, bisnetos, parentes e amigos, que não existe nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, senão Jesus Cristo.

“Esta é a história da ação do meu Pedagogo em minha vida, talvez na sua também. Então, tchau pessoal. Vamos nos encontrar no céu, junto ao nosso Pedagogo – Jesus”.

“Contigo, Deus de amor, eu quero caminhar e assim por onde eu for irás me acompanhar”.

Guido Ruben Goerl
Pastor emérito da IELB

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