Quando usamos o sal para temperar nossos alimentos, nem nos lembramos de sua importância, tanto na vida diária como na vida espiritual. No dia a dia usamos o sal como conservante ou condimento. O corpo humano precisa de 2,5 a 5,00 gramas de sal por dia, isto é, menos que uma colher de café cheia. O que passa disso é prejudicial à saúde.

Na antiga Roma os soldados eram assalariados com sal, daí o nome salário. Este sal eles usavam e trocavam por alimentos, roupas e outras necessidades. A primeira menção ao sal na Bíblia encontramos em Gênesis 19.26. Quando Deus decidiu destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou a Ló e sua família que fugissem e que ninguém olhasse para trás. A mulher de Ló desobedeceu e foi transformada numa estátua de sal. Em Números 18.19 lemos que Deus faz um acordo com Arão: “Estou dando a você, aos seus filhos e às suas filhas, para sempre, todas as ofertas especiais que os israelitas me oferecem. Este acordo de sal que faço com você e com os seus descendentes nunca deverá ser quebrado.” Ao povo Deus ordena: “Tempere com sal todas as ofertas de cereais, pois o sal representa o acordo que Deus fez com o seu povo.” (2Cr 13.5)

No Evangelho de Mateus, Jesus se dirige diretamente a nós e afirma: “Vocês são o sal para a humanidade; mas se o sal perder o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada.” (Mt 5.13) Marcos acrescenta: “Tenham sal em vós mesmos e vivam em paz uns com os outros.” (Mc 9.50) Pela fé em nosso Salvador Jesus Cristo, nós adquirimos este sal. “Esta vida que agora vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou  e se deu a si mesmo por mim.” (Gl 2.20) Sigo os ensinamentos de Jesus, vivo de acordo com os preceitos bíblicos, procuro ser um exemplo na vida familiar, em comunidade e na sociedade. Isto é ser sal para a humanidade – exemplo a ser imitado. Sem este sal não temos utilidade na vida.

Jeremias tem uma palavra muito dura para quem se torna insípido. Ele escreve: “Eu (Deus) amaldiçoarei aquele que se afasta de mim, que confia nos outros, que confia na força de fracos seres humanos. Ele é como uma planta do deserto que cresce nas terra seca, no chão salgado (amaldiçoado), onde não cresce nada. Nada de bom acontece com ele.” (Jr 17.5,6) Em contrapartida ele conclui: “Mas eu abençoarei aquele que confia em mim, aquele que tem fé em mim, o Deus Eterno. Ele é como a árvore plantada perto da água, que espalha suas raízes até ribeiro. Quando vem o calor, ele não tem medo, pois as suas folhas ficam sempre verdes.” (Jr 17.7,8)

Nós somos o sal para a humanidade. Oportuna para nós, a recomendação dada aos Colossenses  4.5,6: “Sejam sábios na maneira de agir com os que não crêem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles. Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto (bem temperadas com sal) , e que vocês saibam dar a cada um a resposta certa.” (Cl 4.5,6)

Com sal, muito sal, jamais insípido.

Guido Rubem Goerl
Pastor emérito da ILLB.

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