Neste final de semana comemoramos o dia dos pais, uma data especial em que lembramos daquele homem que cuida e protege a esposa e os filhos, que se preocupa com o sustento da família, com o futuro dos filhos, que por vezes precisa chamar-lhes a atenção e repreendê-los. O dia dos pais pode trazer à mente momentos alegres e agradáveis, situações cômicas e divertidas; mas também pode nos remeter a momentos e situações não tão agradáveis: um puxão de orelha, uma repreensão, algum castigo; ou ainda, pode nos fazer lembrar de situações tristes, pois infelizmente nem todos os pais cumprem sua função como deveriam. Enfim, o dia dos pais nos traz um misto de lembranças, que podem ser boas ou até mesmo ruins.

Por termos sido corrompidos pela queda em pecado, quer sejamos pais ou filhos, deixamos a desejar no exercício de nossas funções. Os textos bíblicos deste final de semana nos ajudam a refletir sobre nossos papéis como pais e filhos. Como pais, muitas vezes nos preocupamos excessivamente com o sustento da nossa família, como se isso dependesse tão somente de nós mesmos. Da mesma forma, como filhos, muitas vezes somos impacientes como Abraão (Gn 15.1-6), em vez de agradecer pelo que temos, ficamos insatisfeitos e reclamamos por causa daquilo que não temos. No texto de Lucas, capítulo 12, Jesus nos convida a confiarmos no Pai celestial como aquele que conhece e supre todas as nossas necessidades materiais, por isso orienta: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhe dará todas essas coisas” (Lc 12.31).

Diante da nossa ansiedade, impaciência e insatisfação, Jesus nos dá a certeza de que temos um Pai celestial que está sempre atento às nossas necessidades e nunca deixará que nada nos falte; um Pai celestial paciente e amoroso, tardio em irar-se (Na 1.3) e rico em misericórdia e perdão (Sl 86.5). Em Jesus Cristo, o nosso relacionamento com Deus foi restaurado, passamos de inimigos para filhos de Deus. Da mesma forma como Deus perdoa nossas falhas e imperfeições, somos movidos pelo Espírito Santo a colocarmos em prática o perdão também na relação entre pais e filhos. E mesmo quando a relação terrena parecer difícil ou irreconciliável, o Pai celestial continuará sendo aquele que nos acolhe, pois Ele é o único que jamais nos decepcionará. No Pai celestial podemos confiar.

Abençoado dia dos pais!

Teologando Miguel Bergmann

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